Thursday, November 29, 2007

United Chaplains International

UCI
United Chaplains International
Department of State Cert. Corp. # F010709000515
Ministry Incorporated at Supreme Court of Justice
State of New York - USA



Conceitos - Regras - Padrões de Conduta




Missão da UCI
Servir sempre em Nome de Jesus Cristo ,
para transformar os perdidos em Discípulos Norteados,
pela Palavra de Deus e no Poder do Espirito Santo.


next_generation_@hotmail.com
nextgenerationm@yahoo.com

pr.abreu@yahoo.com
Pr.Capelão Sergio Abreu
214-407-7785
972-704-5733
Frisco,Texas

U C I
Capelania e Capelão
História e Definição
Capelania não é um termo moderno. É nome dado aos serviços religiosos prestados por oficiais treinados e teve origem nas Forças Armadas do Exército em 1776. Conta-se que na França, um oficial Sgt. Martinho ao encontrar um homem abandonado na rua debaixo de chuva e frio, cortou sua Capa e o cobriu num ato de solidariedade, humanismo, caridade, ajuda e amor ao próximo. Ao morrer, esta capa foi levada como uma relíquia para a Igreja para ser venerada. Esta igreja recebeu o nome de "Igreja da Capa". Daí as derivações Capela, Capelão e Capelania. Capelão é um "eclesiástico" que conduz atos religiosos em conexão a uma Igreja, Associação Religiosa, Capela ou Ministério Religioso. É um "agente clerical" que realiza serviços religiosos em castelos, colégios, embaixadas, instituições, órgãos políticos, prisões, funerárias, hospitais, quartéis, navios, aviões, casas, igrejas, empresas, clubes, associações, etc... recomendado pela entidade que o credenciou. Capelão tambem é um pastor, um ministro, um sacerdote, um padre ou um rabino, servindo na capacidade religiosa adquirida. Capelão é um "ganhador de almas" atravéz de estratégias particulares dadas pelo Espirito Santo utilizando a Palavra de Deus, orando, testemunhando, aconselhando, ajudando e providenciando o bem estar do próximo produzindo "cura espiritual" a todos. Capelão aceita as pessoas pecadoras com problemas sem discriminação como elas são, e reconhece que Deus tambem as ama e aceita, mas recusa deixá-las como elas estão. Capelão entende e sabe como falar nos ambientes dramáticos conhecendo bem o "chão que pisa" não ignorando a relação entre fé, cura e alívio. Capelão é um "ser humano" que cresce, aprende, arrisca sua vida para servir e dar Glória a Deus. Ele responde ao "Chamado de Deus" para ser um testemunho vivo de servo entre homens, mulheres, crianças, jovens, adultos e velhos.
Padrão Ético da Capelania UCI
1- Manter alto nível moral, integridade e honestidade financeiras em toda a vida ministerial para não envergonhar o Senhor da Obra.
2- Cultivar e manter plena e santa comunhão, bom relacionamento com outros ministros e igrejas locais, intermunicipais, interestaduais e internacionais, de acordo com as Regras de Conduta e a Biblia.
3- Respeitar as diferenças doutrinárias, estilos e personalidades dos que seguem ao Senhor Jesus Cristo.
4- Manter o "desejo de aprender mais da Palavra de Deus" e submeter-se a aprender com outros lideres na comunhão com ministros.
5- Somente falar de uma maneira edificante a despeito de outros ministérios e ministros do Corpo de Cristo.
6- Não participar direta ou indiretamente, ou contribuir para "divisões nas igrejas" com as quais tiver relacionamento.
7- Não abrir ou tentar abrir outro ministério similar. Não participar, de nenhuma maneira, de manipulações ou convites para membros de outras igrejas que pertencia, para participarem deste novo ministério prejudicando sua igreja e desviando da visão de Deus para sua vida. Havendo dúvidas ou algum problema quanto a este assunto, entrar imediatamente em contato com um representante da UCI pois circunstâncias variam e merecem considerações particulares.
8- Submeter-se, dar apoio e ser leal ao superior da UCI ou Igreja sob os quais está sujeito no exercicio da Capelania que servir. No caso de impossibilidade deste compromisso prometer avisar tais superiores as razões de uma forma Cristã e buscar o Conselho de Ética para análise.
9- Seguir os processos recomendados na Biblia em Mateus 18:15 a 20 e I Corintios 6:1 a 8 quando presenciar alguma violação deste Código ou dos Padrões Morais Biblicos por outro Capelão ou Capelã.

O que é um Capelão e seu dever
Capelão é um Servo de Deus, guiado pelo Espirito Santo, que atua como um Conselheiro combinando Psicologia e Teologia , conhecendo suas responsabilidades:
1- A Primeira Responsabilidade é para com DEUS !
Um Capelão ou Capelã deve ter o compromisso de seguir a Jesus Cristo e servir a Deus. Deve ser firme em sua fé e buscar a Santificação. 2-Segunda Responsabilidade é com a sua Família. Um Capelão deve ser exemplo de vida reta e justa para com seus familiares. Suprir as necessidades familiares como marido ou esposa conforme a Palavra e Vontade de Deus. Capelão deve tratar com respeito e honra aos seus pais, filhos, conjuge, parentes. Deve amar seus familiares como Cristo ensinou a amar.3-Terceira Responsabilidade é com a sua Igreja. Um Capelão deve submeter-se à autoridade dos Ministros e Lideres. Deve submeter-se a Palavra de Deus na doação voluntária, e com alegria, levando seus dízimos e ofertas em sua igreja.4-Quarta responsabilidade é com a Sociedade. Um Capelão deve procurar sempre ter um relacionamento pacífico com sua comunidade, continuar a manter um bom testemunho e dar um bom exemplo de cidadania principalmente no seu local de trabalho e nos locais de visitação.5-Quinta Responsabilidade é com o Governo e suas Leis.Um Capelão deve obedecer as leis da sua cidade, estado e governos federais. Deve odebecer as regras e regulamentações das instituições que visita.6- Capelão deve ser um representante do Amor de Deus no exercício de suas funções tendo o discernimento da presença ou ausências de Deus como um elemento mais importante que a cura.7- Capelão deve trabalhar com todo tipo de pessoa e prestar todo tipo de serviço a enfermos, necessitados e prisioneiros, sem impor sua própria teologia e sua doutrina individual.8- Capelão deve crer que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus com individualidade e dignidade e que o pecado da desobediencia fez separação entre a criatura e o Criador. 9- Capelão deve valorizar seu profissionalismo e dons. 10- Capelão deve imitar o Modelo de Bom Pastor : Jesus Cristo 11- Capelão deve empenhar-se em providenciar a melhor ajuda espiritual possivel com raízes na Palavra de Deus. 12- Capelão dever pessoalmente ter íntima Comunhão com Deus. 13- Capelão dever ajudar pessoas a:*Experimentarem a Paz do Senhor Jesus Cristo.* Entenderem e aceitarem sua própria vida e relacionamentos com os outros e com Deus.* Responderem ao Chamado de Deus para a Vida.* Combinarem sua fé com princípios biblicos e entenderem sua personalidade.* Expressarem suas dores e questões internas para explorar um assunto comum que é : como obter ajuda! 14- Capelão ajuda, aconselha e tem autoridade nas situaçãoes : *resposta a chamados urgentes- 7dias por semana/24 horas por dia *visitas nos hospitals *ajuda para trabalhadores com stress no trabalho*ajuda com filhos rebeldes*ajuda com problemas que não estão resolvidos entre empregados*casamento e recasamentos *atenção aos divorciados*doenças sérias como AIDS e HIV*morte e quase morto*abuso às esposas e filhos *visitas no local do trabalho *dependencia de drogas e alcool*ministrar materiais de aperfeiçoamento em auto-estima*conselho pisicoteológico*ajuda com pessoas desempregadas*assuntos financeiros*ajudando supervisores com problemas de reter empregados*testemunhos na corte & suporte emocional*Realizaz e planejar funerais*ajuda com pessoas que estão em depressão.*ajuda a pessoas com sindrome do medo de terrorismo.*avisos éticos

22 Regras de Conduta UCI
1- A ação reveladora de todo sentimento e conhecimento humano dá-se atraves do "Relacionamento" e esta é a forma de ministrar. Os relacionamentos que geram resultados são : a)- de Deus conosco, b)-do homem com o semelhante, Sem RELACIONAMENTO não existe discipulado, ministração ou comunhão.
2- Cremos no “Ajuntamento Santo”. Jesus disse que se dois ou mais estão reunidos em Seu Nome, Ele está no meio deles. Ordens, decisões e passos são revelados pelo Espirito Santo que está no meio deste ajuntamento, não olhando para as credenciais eclesiásticas dos homens que são usados, pois estes não possuem o dominio do Espirito de Jesus Cristo. Reconhecemos os valores de cada Ministro Evangélico e suas ordenações em suas denominações e organizações.
3- Cremos que Deus envia aos crentes que desejam trabalhar na Seara, o Poder pelo Espirito Santo para levar o Evangelho da Salvação aos perdidos e a operarem sinais e maravilhas para a Glória de Deus.
4- Cremos na "União Boa e Suave" como Unidade e Unicidade e não na Uniformidade que destrói a Identidade. Cremos em Unidade nas coisas essenciais, e na liberdade das coisas essenciais, Unicidade e cremos em Amor Cristão nas decisões em todas as situações.
5- Acreditamos em Comunhão Fraternal entre verdadeiros irmãos em Cristo Jesus, renunciando um mover pelo “espirito de manipulação e vontade própria” dando preferencia pelo Espirito Santo de Deus.
6- Acrediramos que a Igreja tem um Ministério Apostólico e a sua comissão de levar o Evangelho de Cristo a toda tribo lingua e nação. Apoiamos a abertura de novas igrejas, missões, obras de caridade e serviços sociais.
7- UCI não é uma congregação de membros primariamente baseada em ensinos teológicos embora acreditamos na necessidade deles. É uma Congregação de membros para reconhecer, afirmar, equipar, encorajar, ajudar e agradecer a Deus por aqueles que responderam a um Chamado para Servir em um Ministério Cristão.
8- UCI não acredita que Diploma de Faculdade Teológica e outros Cursos Biblicos sejam requerimentos obrigatórios para o Ministério. No entanto, acreditamos que é Biblicamente Imperativo que estudemos a Palavra de Deus mostrando a nós mesmos que estamos aprovados diante de Deus como obreiro fiel que nada tem do que se envergonhar e maneja bem a Palavra da Verdade. Nosso objetivo maior é revelar Jesus Cristo a crentes ou não, em ações, disposições, pensamentos e vontades.
9- Não cremos que um aprendizado individual, o qual é reconhecido, possa substituir um verdadeiro encontro e ensinamento pelo Espirito Santo de Deus. Teologizar é usar um tempo em que podemos receber a Revelação pelo Espirito Santo que sonda todas as coisas até as mais profundas Coisas de Deus. UCI dá credibilidade às rereferencias aos Candidatos a Membros da UCI que possuem ministérios reconhecidos por Igrejas, Pastores , Congregações e Organizações estabelecidas.
10- Membros da UCI são chamados a viver em humildade pois o orgulho é maligno e prejudicial nos separando de Deus e do nosso próximo. Cremos que somos chamados a “servir” e servir com amor como um servo-escravo da Casa de Deus. Um servo não pode ser maior que seu Senhor e servir com amor revela que somos discipulos de Jesus.
11- Cremos que compaixão e perdão são maiores que direito e justiça humana. Cremos que a justiça humana quando busta os "próprios direitos", e não os renuncia, causa mais danos que a injustiça. Acreditamos na Graça, mas não de graça, Graça é gratis mas nos custa tudo para nela crescermos. Cremos em Esperança, mas não de graça recebendo coisas materiais vivendo preguiçosamente ou sem tribulaões e aflições, mas debaixo da Promessa do Pai em nos ajudar nas fraquezas. Cremos que Nele somos vencedores em todas estas coisas. Deus nunca nos desampara ou rejeita quando diligentemente O buscamos. Ele supre todas as nossas necessidades segundo as Suas riquezas em Glória por Jesus Cristo.
12- UCI trabalha para a Edificação e não para a Demolição. Seus membros devem trabalhar árduamente sem destruir o corpo. Cremos no Negócio de Promoções de Deus. Quando sentamos no ultimo lugar dando honra aos pequeninos irmãos sentando-os a frente, fazemos isto para Jesus. Deixamos Cristo cuidar dos casos de promoção por merecimento segundo a Sua Palavra.
13- Cremos que uma palavra dita em amor, palavra de encorajamento mesmo usando vocabulário daqueles perdidos em busca de Socorro para a alma, é uma semente e um despertar para alguem ouvir o Chamado para o Ministério da Vida Nova em Cristo. Pode ser a Palavra como a Semente em Boa Terra que não voltará vazia para Deus que a enviou.
14- Não cremos que vivemos para nós mesmos, mas que somos parte de uma grande família – uma verdadeira familia – a Familia do nosso Pai Celestial. Alguns não estão longe do reino, precisam que alguem os convide para “Ceiar, fazendo um convite para a Festa, para o Banquete com o Senhor”. Aqueles que abrem a porta, quando Jesus bate, Ele entra e ceia junto, os que vão a Ele, cançados e oprimidos, Jesus alivia e dá descanço para a alma.
15- Cremos que o comer do Pão e o beber do Cãlice é uma Comunhão pública e ministrada como a Ceia do Senhor e é para todos os crentes em Cristo Jesus
16- Cremos no Batismo de Arrependimento por imersão nas águas como uma obediencia biblica. Cremos que o batismo por aspersão de crianças não é o Batismo de Arrependimento pois criança não tem do que se arrepender. Cremos que é um Ato de Fé e Compromisso dos pais e da Congregação em ensinar a criança a crescer nos ensinamentos de Jesus para que chegando na idade da razão ela declare por si mesma a sua fé em Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor pessoal. Cremos que o batismo por imersão ou aspersão, por si, não salva a criança ou o adulto e sim a Graça de Deus atravez da experiencia do convencimento do pecado pelo Espirito Santo, a confissão dele a Deus e o recebimento do perdão atravez da morte substitutiva e a Ressurreição de Jesus Cristo. Colocar em prática esta fé publicamente através da confirmação pelo Batismo nas Águas tambem é um testemunho da Graça Divina
17- UCI reconhece a existencia dos Dons Espirituais e Chamados de Deus para homens e mulheres exercendo os Dons na Igreja. No exercício da capelania não cremos na superioridade do homem ou da mulher sendo igualmente usados como Vasos de barro e devem ser confirmados pelo Corpo vivendo para a Glória de Deus.
18- Membros da UCI acreditam em sinceridade no reconhecimento dos próprios erros e imperfeições . A caminhada com Deus é um processo progressivo assim com tambem é nosso ministério. O Pai não nos permite “ficar parados” até que tudo esteja pronto para ajudar na seara. O crescimento do membro da UCI cresce paralelamente ao crescimento espiritual da UCI.
19- Algumas vezes uns correm adiante, outros ficam para trás, mas não temos a escolha de abandonar nosso chamado. Tentamos pela Graça de Deus sermos fieis , não baseado em nossa força mas na Dele. Não cremos em derrota pelas nossas falhas, mas no "levantar e andar" fortalecidos pelo perdão divino e a Sua Palavra, enchendo-nos do Espirito Santo e não nos embriagando com conquistas temporais que evaporam.
20- Cremos que amar, servir e encorajar para capacitação devem ser as excelências e o caráter do Capelão UCI. Quando alguem se torna mais amargo do que abençoado, perde a autoridade espiritual e a visão do chamado. Este esfriamento impede e interrompe a caminhada com Deus e o crescimento ministerial.
21- Não cremos em “desistir” ou “abandonar”. Não cremos em “largar” quando envelhecermos. Aprendemos a delegar poderes e transferir posições para nos disponibilizar a um próximo projeto de Deus na Caminhada. Enquanto nossa saúde e raciocínios permitirem, cremos que há um "próximo Projeto de Deus" para cada um. Cremos e nos esforçamos para sempre fazer o que podemos de melhor e com todas as forças até que completemos o trabalho determinado. Cremos em compromisso de trabalhar sempre, testemunhar sempre, servir sempre e aprender sempre a Palavra de Deus. orar sempre por nós e por outros.
22- Acreditamos no poder, na ação e no resultado da “palavra chave” da UCI : SERVIR !


UCI - Regras de Fé
DEUS: Cremos na existência de um só Deus Pai, Filho e Espírito Santo, Um em essência e Trino em pessoas. Cremos na sua soberania na criação, revelação, redenção e juízo final;

JESUS CRISTO : Cremos na redenção da culpabilidade, pena, domínio e corrupção do pecado, somente por meio da morte expiatória do Senhor Jesus Cristo o Filho encarnado de Deus, é nosso representante e substituto, é o único Senhor e Salvador da humanidade.
ESPIRITO SANTO : Cremos na missão pessoal do Espírito Santo para o arrependimento, a regeneração e a santificação dos crentes.
BIBLIA : Cremos na Inspiração Divina, veracidade e integridade da Bíblia como a Palavra de Deus e as Sagradas Escrituras tal como foi revelada originalmente. É a Suprema Autoridade em assuntos de fé e conduta do homem criado à imagem e semelhança de Deus.
PECADO : Cremos que a pecaminosidade universal e a culpabilidade de todos os homens, desde a queda de Adão, colocou-os sob a ira e condenação de Deus; RESSURREIÇÂO : Cremos na ressurreição corporal do Senhor Jesus Cristo e sua Ascensão a direita de Deus Pai; ressurreição dos mortos, a vida eterna dos salvos e a condenação eterna dos injustos.
JUSTIFICAÇÂO : Cremos que a justificação do pecador existe somente pela Graça de Deus, por meio da Fé em Jesus Cristo o Filho de Deus.
INTERCESSÂO : Cremos na intervenção de Jesus Cristo como Único intercessor entre Deus e os homens.
IGREJA : Há uma Única Igreja Santa e Universal, que é o Corpo de Cristo, a qual todos os crentes verdadeiros pertencem e que, na terra, se manifestam nas congregações locais; SEGUNDA VINDA DE CRISTO : Temos a segurança da segunda vinda de Cristo em corpo glorificado e a consumação do seu reino conforme as Escrituras Sagradas.
UCI - United Chaplains International
*
PROGRAMA DOS CURSOS UCI

CREDENCIADO I ( CR -I ) Curso : Programa I
Cristão sem título religioso maior de 21 anos.
Deve ser recomendado pelo Pastor titular de sua Igreja. É um Capelão com Credencial limitada, podenedo fazer capelania de rua. As visitas em hospitais, penitenciárias e escolas pelo C-I devem ser relizadas com um outro Capelão UCI C-II, C-III, C-IV ou sob sua orientação e responsabilidade Deve reportar-se mensalmente ao Diretor Regional UCI e a ele prestar relatório do seu trabalho de Capelania. Poderá realizar Casamentos e Funerais como Capelão UCI somente com a presença do seu Pastor. Deve ser maior de 21 anos de idade.
CREDENCIADO II ( CR-II ) Curso : Programa I
Membro de uma Igreja, com um Ministério Específico nela.
Deve ser recomendado pelo Pastor titular de sua Igreja. Pode ministrar aulas nos cursos da UCI quando convidado e indicado por diretores regionas da UCI-Brasil sem remuneração. Não sendo um Pastor mas deve ser um Ministro de Música ou Evangelista ou Missionário ou Responsável por qualquer outro Departamento Específico da sua Igreja e nela ser comprovadamente Credenciado, Ordenado ou Ungido. Pode ser recomendado pela UCI a trabalhar em projetos específicos da UCI em diversos setores carentes de Capelania nas escolas, hospitais, prisões e empresas no Brasil. Deve ser maior de 21 anos de idade e deve mensalmente prestar relatório a Diretoria Regional UCI. Poderá realizar casamentos e funerais em conjunto com um Pastor.
PROGRAMA I : (20 horas)
1. CONCEITOS, REGRAS, PADRÕES DE CONDUTA
2. ESTRATÉGIAS BIBLICAS ( Processos de Motivação)
3. PSICOLOGIA CRISTÃ I – ( Responsabilidade, Submissão e Traição)
4. PESQUISA ( Doutrina e Denominação)
5. PROVA PRÁTICA

CREDENCIADO III ( CR-III ) Curso : Programa II
Pastores ordenados ligados ou não a uma Igreja.
Deve ser recomendado por um Pastor titular de uma Igreja. Poderá realizar como Capelão C-II, casamentos sem efeito civil e funerais. Devem prestar relatórios mensais de atividades ao Diretor Regional UCI. Poderão exercer capelania de rua, visitas em hospitais, escolas, penitenciárias e atender chamados de aconselhamento em escolas.




PROGRAMA II : (28 horas)
1.CONCEITOS, REGRAS, PADRÕES DE CONDUTA
2. ESTRATÉGIAS BIBLICAS ( Instabilidade, Constrangimento e Confusão)
3. PSICOLOGIA CRISTÃ – II ( Propriedades do Humor, Ilusão, Fobia, Alucinação)
4. CONFLITOS HUMANOS ( Quimica do Neuronio e a Emoção)
5. PESQUISA ( Assédio, Afeto, Sedução)
6. PROVA PRÁTICA

MINISTRO I ( MC-I ) Curso : Programa III
Pastor de tempo integral na Igreja.
Deve ser recomendado por um Pastor titular de uma Igreja. Recebe os mesmos direitos dos Credenciado I-II-III e podendo dar aulas remuneradas nos cursos da UCI ou serem referenciados pela UCI a se empregarem como um Capelão Profissional de tempo integral ou meio-período após autorização unânime do Conselho da Igreja a que é titular. A critério da UCIA e autorização do Conselho de sua Igreja, poderá fazer cursos de extensão e aperfeiçoamento da UCI-USA.

PROGRAMA III : (32 horas)
1. CONCEITOS, REGRAS, PADRÕES DE CONDUTA
2. ESTRATÉGIAS BIBLICAS ( Comunhão, confidencia, Manipulação )
3. PSICOLOGIA CRISTÃ – III ( Medo, Ignorancia, Provocação)
4. CONFLITOS HUMANOS ( Qualidade estável, Instabilidade, Confusão)
5. TRANSIÇÃO E GERAÇÕES ( Perversão, Engano, Impulso)
6. PESQUISA ( Reflexão, Idéia, Ilusão)
7. PROVA PRÁTICA

MINISTRO II ( MC-II ) Curso : Programa IV
Pastor com mais de10 anos de Experiencia em Aconselhamento.
Deve ser um Pastor recomendado por um Pastor titular de uma Igreja. Pode trabalhar em qualquer local em carencia de Capelania que mantem contratos com a UCI e dela ser recomendado. Deve exercer Capelania espeífica de Aconselhamento Familiar - aconselhamento psicológico com casais, crianças, jovens, divorciados, recasados, drogados e doentes em fase terminal e outros. Pode obter ajuda de um profissional Psicólogo Cristão credenciado pela UCI quando solicitado. Não é autorizado a fazer tratamentos psicológicos com pacientes em nome da UCI mesmo que seja portador de Diploma de Psicólogo ou Profissional da area. Capelão oferece aconselhamento psicológico e não tratamento psicológico. Terá direito a escrever matérias na Revista UCIA (mensalmente distribuída pela Associação UCIA-USA-Brasil aos seus membros) Todas as matérias escritas e selhecionadas pela Diretoria UCI seráo traduzidas para as linguas nas quais a Revista UCI é distribuída Iternacionalmente.

PROGRAMA IV : (40 horas)
1. CONCEITOS, REGRAS, PADRÕES DE CONDUTA
2. ESTRATÉGIAS BIBLICAS ( Presunção, Impulso)
3. PSICOLOGIA CRISTÃ – IV – ( Superstição, Medo, Auto-anulação)
4. CONFLITOS HUMANOS ( Complexo, Personalidade, Temperamento )
5. TRANSIÇÃO E GERAÇÕES ( Caráter, Habilidade, Dom )
6. MENSAGEM SECULAR E SUBLIMINAR ( Frustração, Verbalização, Presunção)
7. PESQUISA ( Maturidade e Infancia)
8. PROVA PRÁTICA
GRAMA IVP
CREDENCIADO ESPECIAL ( CRE ) Curso : Programa V
Militares, Policiais e Assistentes Sociais com diploma.
Deve ser recomendado pelo Pastor titular de sua Igreja. Pode realizar Casamentos e Funerais em conjunto com Autoridade Sacerdotal. Ficam sujeitos as normas determinadas pelos locais a que exercerem serviços de Capelania que solicitarem ajuda a UCI. Devem prestar relatórios de atividades ao Diretor Regional UCI quando solicitados. Receberá graduação a cada serviço prestado e reconhecido. Deve ser maior de 21 anos de idade.

PROGRAMA V : (48 horas)
1. CONCEITOS, REGRAS, PADRÕES DE CONDUTA
2. ESTRATÉGIAS BIBLICAS ( Emoção, Ignorancia )
3. PSICOLOGIA CRISTÃ - V ( Desejos, Impulsos, Pensamentos)
4. CONFLITOS HUMANOS ( Ansiedade, Provocações)
5. TRANSIÇÃO E GERAÇÕES ( Equilibrio emocional, Confusão, Reflexão)
6. MENSAGEM SECULAR E SUBLIMINAR
7. UNICIDADE VOCACIONAL
8. CULTURAS E CREDOS
9. PESQUISA ( Estímulos e Respostas )
10. PROVA PRÁTICA


CREDENCIADO PROFISSIONAL ( CRP ) Curso : Prog. VI
Capelão Profissional.
Deve ser recomendado por um Pastor titular de sua Igreja, ser aprovado nos testes 1 e 2 da UCI e preencher os requerimentos para Certificado de Capelão Professional UCI. Conforme seu destaque e interesse, terá direito a cursos de especialização na UCI com as despesas de transporte e acomodação pagas pela Associação-UCIA. Poderá ser contratado pela UCI como um Diretor Regional. Deve ter mais de 21 anos.


PROGRAMA VI : (150 horas)
1. CONCEITOS, REGRAS, PADRÕES DE CONDUTA
2. ESTRATÉGIAS BIBLICAS ( Processos de Motivação, Carencia)
3. PSICOLOGIA CRISTÃ – VI ( Verbalização, Perversão, Repressão)
4. CONFLITOS HUMANOS ( Machismo, Lascivia, Prosperidade )
5. MORTALIDADE EMPRESARIAL
6. MENSAGEM SECULAR E SUBLIMINAR
7. UNICIDADE VOCACIONAL NA GUERRA DO GERENCIAMENTO
8. PLANIFICAÇÃO SUCESSÓRIA
9. TRATAMENTO DO CLIENTE EXTERNO E INTERNO
10. MUNDO ARTÍSTICO EM BUSCA DA IDENTIDADE
11. GOVERNO EMPRESARIAL FAMILIAR
12. CONTROLE DE AMBIENTE SUSTENÁVEL
13. INSTABILIDADE
14. ESTRATÉGIAS GERENCIAIS DIABÉTICAS
15. ESTRATÉGIAS DOS TEMPERAMENTOS NAS EMPRESAS DE TECNOLOGIA
E NAS EMPRESAS DE SERVIÇOS HUMANOS
16. PESQUISA ( Infancia do Macho e da Femea )
17. PROVA PRÁTICA
Contatos:

Pr.Capelão Sergio Abreu
Diretor nos Estados do Texas e Califórnia
Telefone: 214:407:7785
Nosso Lema é SERVIR
Mateus 20:27
E qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo; assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.

Site da UCI: http://www.unitedchaplainsinternational.com/





Monday, November 19, 2007

Crianças,drogas e sequestro.


Tráfico de crianças é problema global.
Depois do tráfico de drogas e de armas, o de pessoas é o ramo mais lucrativo do crime organizado. No mínimo 1,2 milhão de crianças são vendidas por ano no mundo. O Unicef exige uma reação global para combater o negócio em franca expansão por meio da internet.
Os negócios com seqüestro e escravização de crianças, muitas das quais são forçadas a praticar a prostituição, cresceu também nos países ricos da União Européia nos últimos anos. Segundo o juiz italiano Ferdinando Imposimato, que trabalha para a ONU na questão do comércio de crianças, são várias as causas dessa tragédia infantil. Uma delas seria a procura crescente por mão-de-obra barata, e a globalização se encarregaria do resto.
Reação global – São vendidas anualmente cerca de 120 mil crianças da Europa Oriental para a Ocidental, avalia o Unicef. E Imposimato vê nisso uma evolução assustadora a exigir uma estratégia internacional, que deve compreender um acordo entre os órgãos públicos dos países de origem, dos que servem de corredor do tráfico e também das nações de destino das crianças vendidas ou seqüestradas. Só uma estreita cooperação entre estes Estados poderia evitar o tráfico humano.
A ONG Terre des Hommes confirma que mais de um milhão de crianças são vendidas anualmente. Como mão-de-obra barata, elas são obrigadas a tecer tapetes e a trabalhar em pedreiras ou na agricultura. Muitas são forçadas à prostituição,a traficar drogas e sofrem abusos sexuais e violência. A maioria é levada para longe de sua pátria e muitas são aprisionadas e maltratadas.
Oferta e procura – As crianças vendidas para a Alemanha são em muitos casos exploradas sexualmente e forçadas a atividades criminosas, como roubar ou vender drogas, segundo a Terre des Hommes. Em muitas cidades grandes existe o problema cada vez maior dos trombadinhas – crianças trazidas do Leste Europeu especialmente para bater carteiras. Outro ramo de trabalho dos traficantes é a adoção ilegal. Como mercadorias, crianças são oferecidas em catálogos na internet. As preferidas para adoção são brancas, saudáveis e recém-nascidas.
Existem muitos traficantes poderosos em vários países europeus. O juiz Imposinato cita a Rússia e a Albânia como exemplos. Como se trata de um mercado que atua conforme a lei de oferta e procura, a responsabilidade, na sua opinião, é também das nações européias ocidentais; pois se a oferta das máfias russa e albanesa é grande na internet, a procura também é enorme nas nações ocidentais ricas. Daí a razão de o juiz italiano exigir um combate eficaz do crime organizado tanto nos países de origem quanto na Europa Ocidental "como mercado consumidor".
Negócio complicado – Na maioria dos casos, o tráfico de crianças não é a simples venda de A para B. Ele percorre muitas estações em diversos países e existe uma ação recíproca entre os diferentes ramos do crime organizado. As atividades dos traficantes de drogas, armas e pessoas são estreitamente entrelaçadas e contam com a ajuda da corrupção, que é especialmente grave em países europeus orientais como a Rússia e a Albânia, segundo o juiz.
Meios modernos e impunidade – Tudo isso dificulta o combate ao tráfico humano por parte da polícia, que em muitos países também é corrupta. Além do mais, os criminosos contam com os meios mais modernos de comunicação. A internet é uma plataforma confortável para oferecerem seus produtos além fronteiras e, com freqüência, faltam possibilidades de perseguir e punir tais criminosos, lamenta Imposimato.
Daí o juiz insistir na necessidade urgente de se encontrar um sistema para rastrear os que usam a internet como plataforma no comércio de mulheres e crianças. Ele exige também uma cooperação mais estreita entre os países europeus e ajuda dos mais ricos aos que não podem lutar com meios próprios.
"Nós temos também de fazer com que haja leis mundiais para combater o tráfico de mulheres e crianças. Temos igualmente de fomentar uma sensibilidade social, a fim de combater a lei do silêncio que existe em torno do tráfico humano", concluiu Imposimato. Há estimativas de que 500 mil mulheres são contrabandeadas por ano do Leste Europeu para os países ocidentais
.

Portanto,levantemos nossas bandeiras em favor do direito das crianças,mulheres e orpimidos pelas drogas.
Diga não as drogas!!!
Next Generation Mission
Pr.Capelão Sergio Abreu

Cannabis Sativa

Mundo Psicodélico

Até você Hommer!!!!!!!!

Muito se tem falado a respeito desta droga.Na medicina, falam do uso benéfico a pacientes de tratamento com quimioterapia, no tratamento para estacionamento da catarata, para tratamento da gripe,etc...Outros falam sobre sua liberação,àqueles que defendem o plantio da planta macho para a produção de óleo,tecido,celulose, tinta, etc...Até o Homer dos Sinpsons já fumouuuu!!!Enfim,sabemos que THC é um poderoso ácido e que possue varios efeitos colaterais e prejudiciais.
Em 1735, o botânico Carl Lineu nomeou a Maconha como Cannabis sativa. A mesma foi chamada de Cannabis indica, pelo biólogo francês, Jean Baptiste Lamarck. Assim como outras plantas a maconha possui dois gêneros; macho e fêmea. Em um mesmo pé pode ter ambas as estruturas sexuais. É a flor do macho que produz o pólen que fecunda a fêmea, quando a flor da fêmea é fecundada ela se enche de sementes e depois morre.
Quando não ocorre fecundação da fêmea, essa excreta uma grande quantidade de resina pegajosa composta por dezenas de substâncias diferentes. Dentre as várias substâncias, existe a THC (delta-9-tetra-hidrocanabinol), que serve de filtro solar para a planta, pois essa é de clima desértico. Apesar do THC estar presente em toda a planta é na flor da fêmea que se encontra a maior concentração da substância. A real droga da maconha é essa flor.
O THC tem uma propriedade bem curiosa, gruda em algumas moléculas das paredes dos neurônios de animais, até mesmo do homem, tais moléculas são conhecidas como receptores de canabinóides, quando ocorre a ligação o receptor opera sutis mudanças químicas dentro da célula, mas não se sabe dizer ao certo quais são elas. Em 1992, o pesquisador israelense Ralph Mechoulam descobriu o motivo pelo qual temos tal receptor. O receptor serve para ligar-se a outra molécula, a mesma fabricada pelo próprio cérebro, muito semelhante ao THC. A molécula foi batizada por Rauph de anandamida (ananda, em sânscrito, é “felicidade”). Enfim, o cérebro produz uma substância com efeitos parecidos com os do THC, em doses bem menores. Não se sabe qual a finalidade da anandamida no cérebro, mas está relacionada ao controle da dor. Pelo fato de haver receptores de canabinóides em células fora do cérebro, leva a pensar que a anandamida desempenha um papel mais abrangente do que parece.
Além das formas de uso mais conhecidas há uma especial, a do cânhamo, que é utilizado na produção de tecidos. Supostamente foi pelo fato de Cristóvão Colombo usar tecidos derivantes do cânhamo em suas velas e cordas, assim, juntamente com as embarcações as sementes da maconha também vieram. A idéia era de plantar as sementes, pois se tivesse que ser feita alguma reparação nas velas e cordas, eles teriam o material. Enquanto a maconha era utilizada por pessoas mais pobres, ela não causava tanto medo, repúdio e preconceito. Porém quando as pessoas de classe média começaram a fazer o uso da droga, surgiu um motivo de preocupação.
Há indícios de que há muitos anos a maconha se faz presente em quase todo o mundo, sua disseminação se deu através de viajantes, esses levavam sementes da maconha, desse modo essa se fazia presente em quase todos os continentes. Por muitos anos a maconha foi considerada legal, sua ilegalidade em vários países, incluindo o Brasil, se deu por volta do século XX. Mas ainda existem países onde a maconha é legal, em outros ela é comercializada unicamente como remédio (auxiliando pacientes no tratamento de doenças, controlando a dor).
No Brasil, a maconha se faz tão presente por existir muitas áreas sem qualquer tipo de vigilância. Com isso fica mais fácil o escoamento da droga.Durante um bom tempo a maconha era comercializada com um preço insignificante. Vários países tentaram mais nenhum conseguiu erradicar a maconha de seu território. A maconha é conhecida em muitos países como “marijuana”. Há boatos de que as tropas revolucionárias de Pancho Villa que chacoalharam as estruturas do poder em 1910, eram adeptos de um baseado no intervalo das batalhas; assim surgiram os conhecidos versos: La cucaracha/ la cucaracha/ ya no puede caminar/ Porque no tiene/ Porque le falta/ marijuana que fumar, atribuídos à Villa.
O efeito causado pela maconha em pessoas que a fuma é variado. Para evitar problemas relacionados à saúde física e mental, é recomendável que a pessoa não faça o uso de drogas (no caso em questão a cannabis), pois pode agravar os problemas relacionados à saúde. Principais efeitos Os efeitos causados pelo consumo da maconha, bem como a sua intensidade, são os mais variáveis e estão intimamente ligados à dose utilizada, concentração de THC na erva consumida e reação do organismo do consumidor com a presença da droga. Os efeitos físicos mais freqüentes são avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca e taquicardia (elevação dos batimentos cardíacos, que sobem de 60 - 80 para 120 - 140 batidas por minuto).
Com o uso contínuo, alguns órgãos, como o pulmão, passam a ser afetados. Devido à contínua exposição com a fumaça tóxica da droga, o sistema respiratório do usuário começa a apresentar problemas como bronquite e perda da capacidade respiratória. Além disso, por absorver uma quantidade considerável de alcatrão presente na fumaça de maconha, os usuários da droga estão mais sujeitos a desenvolver o câncer de pulmão.
O consumo da maconha também diminui a produção de testosterona. A testosterona é um hormônio masculino responsável, entre outras coisas, pela produção de espermatozóides. Portanto, com a diminuição da quantidade de testosterona, o homem que consome continuamente maconha apresenta uma capacidade reprodutiva menor.
Os efeitos psíquicos são os mais variados, a sua manifestação depende do organismo e das características da erva consumida. As sensações mais comuns são bem-estar inicial, relaxamento, calma e vontade de rir. Pode-se sentir angústia, desespero, pânico e letargia. Ocorre ainda uma perda da noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção.
Em longo prazo o consumo de maconha pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização, além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano.
Portanto, dizer não à maconha, é imperativo para se ter uma vida saudável e bem sucedida em nossa sociedade.
Next Generation Mission
Pr.Capelão Sergio Abreu

Friday, October 19, 2007

Musculação e uso de esteróides anabolizantes Cad. Saúde Pública, , 18(3):1379-1387

O consumo de anabolizantes, especialmente entre jovens fisiculturistas e atletas, tem sido registrado com freqüência cada vez maior em vários países e diversos estudos têm demonstrado os danos à saúde causados pelo seu uso. Nos Estados Unidos, estudo populacional realizado em 1993 estimou em mais de um milhão o número de usuários de anabolizantes. O National Institute on Drug Abuse (NIDA, 2001) informa que a porcentagem de estudantes do curso secundário (high school) que utilizou estas substâncias cresceu nos últimos quatro anos, passando de 1,8% para 2,8. O aumento do consumo de suplementos alimentares e anabolizantes nessa população levou o governo norte-americano a lançar, no ano passado, uma campanha nacional para alertar os jovens dos perigos associados à sua utilização (NIDA, 2001).No Brasil, estudos que abordem o uso de anabolizantes são escassos, não existindo dados epidemiológicos que indiquem a extensão do consumo dessas substâncias. Alguns indícios, no entanto, sugerem que o uso de anabolizantes pode estar crescendo entre os jovens pertencentes a diferentes classes sociais, podendo representar, em breve, um importante problema de saúde pública. Segundo estimativa do CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), o consumidor preferencial no Brasil está entre os 18 e 34 anos de idade e, em geral, é do sexo masculino. O interesse dos autores deste estudo pelo tema surgiu a partir do trabalho de redução de danos que o CETAD (Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas a Universidade Federal da Bahia) realiza em bairro populares de Salvador, e que sugere um elevado consumo de diversos tipos de anabolizantes entre jovens fisiculturistas (praticantes de exercícios físicos com pesos, que visam a modelagem do corpo através do desenvolvimento de massa muscular). MetodologiaO presente estudo aborda o problema do abuso de esteróides anabolizantes com uma perspectiva sócio-antropológica utilizando-se de métodos de pesquisa qualitativos. A pesquisa foi realizada em um bairro pobre de Salvador, que tem aproximadamente 60 mil habitantes, e cujo nome será omitido para preservar a privacidade dos informantes. Assim como outros bairros periféricos das grandes cidades brasileiras, esse possui uma infraestrutura urbana extremamente precária, caracterizada pela presença de esgotos a céu aberto, ausência de unidades de saúde e áreas de lazer. Somam-se à essa realidade, o alto índice de desemprego da população do bairro e a forte presença do comércio ilegal de drogas, intimamente associada ao aumento da violência urbana. Os dados analisados pelos autores foram produzidos empregando-se as seguintes técnicas:
1. grupo focal, realizado com dez usuários de anabolizantes de uma academia de musculação do bairro;
2. entrevistas em profundidade (semiestruturadas), realizadas com seis informantes-chave (cinco usuários de anabolizantes e um agente de saúde do CETAD), residentes no bairro;
3. relatos transcritos ao longo de dois anos nos diários de campo de dois agentes comunitários de saúde do CETAD e
4. observação sistemática realizada pelos pesquisadores em uma academia de musculação do bairro. Trata-se de uma academia popular, equipada de forma precária, mas freqüentada regularmente por cerca de 75 fisiculturistas. Os usuários da academia são jovens das classes populares, na sua grande maioria do sexo masculino, com idades que variam de 17 a 37 anos.
ResultadosUma dimensão da identidade positiva construída pelos fisiculturistas é a que enfatiza sua condição de atleta. Muito referida nas entrevistas, a percepção de si mesmo, enquanto atleta, é elemento de sua identidade capaz de opor-se à condição de desempregados/ desocupados em que muitos se encontram. O corpo torna-se então, um instrumento privilegiado, por meio do qual a pessoa busca reconstruir o Eu (Self), fortalecendo uma identidade fragilizada. A repercussão externa da imagem corporal projetada, passa a ser extremamente valorizada pelos fisiculturistas, que se percebem como possuidores de um corpo modelo, símbolo de masculinidade, admirado e invejado pelos homens, e desejado pelas mulheres.O aumento dos músculos e a sua manutenção, tornam-se uma obsessão para os fisiculturistas, que competem entre si, comparando suas medidas de braços e pernas e passando a não poupar esforços para atingir um corpo ideal.É presente no discurso dos informantes, uma freqüente insatisfação com suas medidas corporais, por maiores que essas sejam, o que remete à existência de uma dicotomia entre o corpo real e o corpo ideal. Se o corpo representa o envelope do sujeito subjetivamente constituído, entre os nossos informantes, a hiância (termo freqüente na literatura lacaniana, refere-se a uma ausência significante, um intervalo na cadeia associativa do sujeito, que o convoca a produzir sentido.) entre o somático e o psíquico parece aumentado. O corpo é investido de uma função instrumental, tornando-se um corpo para ser visto e voltado para o consumo. Substâncias utilizadas, padrões de uso e razões para o consumo de anabolizantes entre os fisiculturistasOs esteróides anabólico-androgênicos, comumente chamados simplesmente de anabolizantes, são substâncias sintetizadas em laboratório, relacionadas aos hormônios masculinos (androgênios). Essas substâncias aumentam a síntese protéica, a oxigenação e o armazenamento de energia resultando em incremento da massa muscular e de sua capacidade de trabalho.Cerca de 25 substâncias, a maioria esteróides anabólico-androgênicos, foram mencionadas pelos sujeitos da pesquisa como sendo utilizadas nas academias freqüentadas por eles.Essa relação também inclui hormônios femininos, usados de forma isolada ou em combinação com androgênios, e também produtos veterinários, a exemplo de complexos vitamínicos e antiparasitários. Entre os esteróides androgênicos, os mais utilizados são: Durateston (Testosterona), Stradon P (Testosterona + Estradiol) e Deca-durabolim (Nandrolona). Os hormônios femininos mais mencionados pelos informantes foram os anovulatórios Uniciclo (Algestona e Estradiol) e Premarim. O baixo poder aquisitivo dos fisiculturistas dos bairros populares, leva à opção pelos produtos mais baratos, incluindo nessa categoria os de uso veterinário. Entre esses, os mais freqüentemente mencionados foram o ADE (vitaminas A, D e E), Potenai (complexo vitamínico à base de vitamina B) e o antiparasitário Ivomec (Ivermectina).A impaciência com o tempo necessário para o desenvolvimento da massa muscular com o exercício físico isoladamente, não se restringe, no entanto, aos iniciantes. O anabolizante é visto então, como uma droga poderosa que permite ao organismo trabalhar mais rapidamente, proporcionando resultados quase mágicos, e recompensando imediatamente o suor despendido na malhação.As substâncias são usadas em dosagem e freqüência variáveis, determinadas pelo maior ou menor imediatismo dos fisiculturistas na aquisição de forma física desejada, pelo nível de conhecimento dos mesmos sobre essas substâncias, pelas experiências pregressas em relação aos seus efeitos colaterais e pelos recursos disponíveis para a aquisição dos produtos.Os ciclos sistemáticos do tipo pirâmide descritos na literatura, em que o usuário utiliza doses crescentes até o final da segunda ou terceira semana, seguidas por doses decrescentes, por igual período, até o final do ciclo, não foram observados nos dados coletados neste trabalho. O uso referido acontece de forma irregular, algumas vezes contínuo, quase diário ou com intervalos maiores, com interrupções motivadas pelos efeitos colaterais, e retorno ao uso pela falta de motivação para malhar e insatisfação com as formas corpóreas na ausência do uso de anabolizantes.Os informantes não referem limitação daoferta dos produtos utilizados, relatando ser fácil a sua aquisição, tanto nas farmácias quanto nas casas de produtos veterinários. A via de administração mais freqüentemente utilizada é a injetável, preferida pelos informantes por ser a mais barata e produzir um efeito imediato. Efeitos colaterais e percepção de risco entre os usuários de anabolizantesOs múltiplos e freqüentes efeitos colaterais relacionados ao uso de anabolizantes têm sido amplamente descritos na literatura. Esses vão, desde as alterações orgânicas provocadas pelas próprias características farmacológicas dos produtos utilizados – a grande maioria deles relacionados com o hormônio masculino testosterona – habitualmente em doses muito além das fisiologicamente manejáveis pelo organismo; às infecções de transmissão sangüíneas pelo uso de equipamentos não estéreis de injeção, até os traumas locais relacionados com aplicação incorreta desses produtos. Embora seja difícil comprovar a relação causal do uso de anabolizantes e infarto agudo do miocárdio, fatores de risco como dislipidemia, alteração nos fatores da coagulação e hipertrofia do miocárdio relacionados ao uso desses produtos, têm sido registrados na literatura. Outros importantes efeitos colaterais, associados ao uso de anabolizantes, descritos na literatura são a atrofia testicular, a ginecomastia e a hipertensão arterial.
Entre as complicações decorrentes do uso de equipamentos de injeção não esterilizados estão os abcessos cutâneos, a infecção pelo HIV, pelos vírus das Hepatites B e C e por outros agentes de transmissão parenteral.De maneira geral, os fisiculturistas entrevistados não demonstram bom nível de informação sobre os danos causados à saúde pelos anabolizantes que utilizam. Os conhecimentos que possuem sobre esses produtos, muitas vezes, não guardam relação com as suas propriedades farmacológicas. As informações sobre os efeitos colaterais são sobretudo oriundas da experiência pessoal, da observação de colegas da academia e dos relatos de casos vivenciados por amigos ou conhecidos, nos quais o uso dessas substâncias acarretou sintomas graves. Os sintomas menores e temporários tais como cefaléia, náuseas, tonturas, irritabilidade, acne, febre e aumento dos pêlos corpóreos, com o tempo, passam a ser percebidos pelos usuários de anabolizantes como normais. Não transparece no discurso dos entrevistados, preocupação com os possíveis efeitos a longo prazo que o uso contínuo dessas substâncias possa produzir.Muitos informantes fizeram referência às alterações no desempenho sexual e redução do volume de esperma provocado pelo uso dos anabolizantes. Esses sintomas, porém, são tratados com aparente naturalidade e não levam à interrupção do uso das substâncias. Os fisiculturistas veteranos demonstram ter mais consciência dos riscos à saúde, presentes no consumo de anabolizantes. Eles referem, em seu discurso, vários efeitos colaterais como complicações locais associados à aplicação dos produtos, problemas renais, atrofia muscular atribuída ao uso de Ivermectina (Ivomec), tonturas e desmaios secundários ao uso de ADE e até mesmo infarto agudo do miocárdio.O desejo de fazer crescer a massa muscular e alcançar o corpo ideal, contudo, se sobrepõe ao risco potencial. O fisiculturista percebe o risco como uma “aventura”, assegurando-se, na ilusão do pensamento mágico, de que o problema nunca irá acontecer com ele. 27/09/2007
Next Generation Mission
Pr.Capelao Sergio Abreu
pr.abreu@yahoo.com

Thursday, July 05, 2007

Uma Crônica


"O paraíso artificial das drogas é bem a imagem de uma civilização reduzida ao pó.
Descomunal é a força do Juízo Final agora, em sua última fase. Não há povo na Terra, uma só comunidade ou família que seja, um indivíduo sequer que não esteja hoje sob os efeitos do grande ajuste de contas, recebendo de volta tudo o que foi gerado pela sua vontade, seus pensamentos e suas ações.
Há anos as pessoas sentem uma inquietação interior que não se deixa aplacar por nada, aumentando progressivamente. Uma grande parte atribui esse desconforto, aparentemente sem motivo, à vida agitada de nossa época, e procuram alívio nos divãs dos analistas ou em medicamentos para stress. Ao verem tantas outras pessoas na mesma situação, sentem-se mais ou menos consoladas, justificando assim também outros sintomas de stress que detectam em si, como: nervosismo, irritação, mau-humor, explosões de raiva, insatisfação com a vida, depressão, sentimentos de inveja e cobiça, etc.
Somente algumas poucas atribuem a essa inquietação interior alguma causa própria, isto é, algo que elas mesmas tenham feito e que provocou esse sentimento interior de falta de paz. Essa é, porém, a única maneira correta de enfrentar o problema. Pois tudo o que nos atinge, seja de bom ou de mal, temos de atribuir somente a nós mesmos, como geradores.
Partindo deste reconhecimento, e procurando com humildade e sinceridade a razão do seu sofrimento, a respectiva pessoa acabará por encontrar de alguma forma a explicação verdadeira, sem lacunas, sobre aquilo que a atinge tão dolorosamente. Ao encontrar a explicação terá também achado o auxílio verdadeiro para se libertar de suas dores de alma, o qual consiste, única e exclusivamente, na sintonização acertada de sua vida com as indesviáveis, inamovíveis Leis que regem a Criação.
Essa libertação do errado e do mal depende sempre apenas da própria pessoa. No esforço sincero e diligente à procura de uma saída do labirinto em que entrou reside uma atitude de doação, e por isso ela pode receber auxílio. Não diferentemente. Nem imediatamente. Foi ela própria quem quis entrar no labirinto, apesar de todas as advertências e avisos. Mais ainda: ela mesma ajudou a construir o labirinto com sua maneira errada de pensar, falar e atuar. Por isso, agora, ela tem primeiro de reconhecer que está num labirinto, e que por conseguinte a vida que leva tem de estar errada. Depois desse reconhecimento ela precisa ainda mostrar que quer realmente sair de lá, ou seja, tem de se esforçar nesse sentido. Então, e somente então, receberá o auxílio de que necessita, mas sempre na medida do próprio esforço. Não mais. Trata-se de uma efetivação da Lei do Equilíbrio.
É um caminho penoso, difícil, mas não existe outro. O labirinto do viver errado foi construído em profundezas abismais. Por isso, quem quiser sair de lá precisa escalar paredões íngremes, até conseguir, pouco a pouco, vislumbrar um pouco mais de Luz à sua frente, quando então a subida também não será mais tão difícil e a saída já estará nitidamente reconhecível. Quem for sincero em sua tentativa de escalada e se esforçar correspondentemente receberá, de modo automático, como efeito das Leis da Criação, uma corda, em que poderá se alçar com segurança. A corda, evidentemente, não o livra do esforço em subir, mas o conduz para fora com absoluta certeza, se ele não esmorecer em sua escalada.
Já com os que não são sinceros o processo é diferente. Em grandes grupos procurarão encontrar saídas fáceis e confortáveis que os levem sem esforço para fora daquele local de sofrimento. Contudo, esses atalhos que imaginam ter tomado para cima os conduzem para profundezas ainda maiores, de onde nunca mais será possível achar o caminho de volta.
Todos os que seguem por esses falsos atalhos são espíritos fracos, indolentes, incapazes do mínimo esforço em melhorar a sua maneira de ser. Preferem desperdiçar o escasso e preciosíssimo tempo terreno que ainda lhes resta com charlatões, ao invés de dar um único e verdadeiro passo no sentido do aperfeiçoamento espiritual, da mudança de sintonia interior.
O grupo daqueles que segue pelo atalho do consumo de drogas é o que já desceu mais fundo e rápido. São tão broncos, preguiçosos e covardes, que tentam achar um alívio imediato, instantâneo, para suas aflições de alma. Mesmo que esse alívio dure apenas alguns segundos e destrua progressivamente seus corpos e suas almas.
Cabe mencionar aqui as palavras do Dr. Eduardo Kalina, autor do livro Os Efeitos das Drogas no Cérebro Humano: "Estupor, estupefato, estupefaciente e estúpido têm a mesma raiz etimológica, e ainda que pareça surpreendente este é um dos atrativos de todas as drogas: fugir para a fantasia, viver de ilusões, não pensar, tornar-se estúpido, ser um bom comprador, não questionar a sociedade, adaptar-se, modificar a realidade mediante percepções intensas sem acionar a realidade externa(...)".
O Juízo força a movimentação de tudo quanto jaz parado ou escondido na alma humana, para que a pessoa reconheça aquilo que tem de errado dentro de si e se liberte do mal, ao mesmo tempo em que procura reforçar aquilo que reconhece como bom.
Como isto, porém, exige esforço próprio, a maior parte dos seres humanos, por comodismo, sucumbe ao mal que revive em seus íntimos nessa época. Com isso, eles próprios imprimem em si o cunho de sua absoluta inutilidade na Criação e se condenam no Juízo. Eles mesmos confirmam com a sua atitude serem criaturas nocivas; eles mesmos se apresentam afoitamente como o joio que tem de ser eliminado agora, durante a colheita do trigo.
O aumento desenfreado do consumo de drogas no mundo, bem como o surgimento contínuo de novos entorpecentes, é um sinal claríssimo da decadência humana, uma prova a mais de que a imensa maioria da humanidade se decidiu, pela última vez, em favor das trevas.
Quando um psicotrópico chega ao cérebro, estimula a liberação de uma dose extra de um neurotransmissor, provocando as sensações de prazer. À medida que o uso vai se prolongando, o organismo do usuário tenta se ajustar a esse hábito. O cérebro adapta seu próprio metabolismo para absorver os efeitos da droga. Cria-se, assim, uma tolerância ao tóxico. Desse modo, uma dose que normalmente faria um estrago enorme torna-se em pouco tempo inócua. O usuário procura a mesma sensação das doses anteriores e não acha. Por isso, acaba aumentando a dose. Fazendo isso, a tolerância cresce e torna-se necessária uma quantidade ainda maior para obter o mesmo efeito. A dependência vai assim se agravando continuamente.
Como o psicotrópico imita a ação dos neurotransmissores, o cérebro deixa de produzi-los. A droga se integra ao funcionamento normal do órgão. E quando falta o “impostor” químico, o sistema nervoso fica abalado. É a síndrome da abstinência.
Os neurotransmissores são substâncias químicas capazes de transmitir um sinal elétrico de um neurônio a outro. Assemelham-se a um eletrólito de bateria, o qual permite que a corrente elétrica circule pelas placas. Depois de retransmitir o sinal elétrico o neurotransmissor normalmente é reabsorvido, para não ficar estimulando indefinidamente os outros neurônios, permitindo que eles possam reagir rapidamente a novas exigências. As drogas que provocam euforia, como a cocaína, impedem essa reabsorção, de modo que o cérebro fica super-ativado. Não é difícil perceber o estrago que essa intervenção antinatural pode provocar, quando se sabe que num minuto ocorrem trilhões de trocas neuroquímicas no cérebro. Não é sem razão que muitos especialistas em drogas chamam esse estado de "prazer espúrio"...
Os jovens de nossa época estão se drogando cada vez mais. De acordo com uma matéria publicada na revista
Mindde setembro de 99, o dependente químico do início do próximo milênio terá um perfil característico: mais jovem, ele se caracterizará pelo consumo simultâneo de várias drogas:
São jovens que estão integrados na sociedade durante os dias da semana (estudam e/ou trabalham, convivem com a família etc);
O consumo de álcool e drogas acontece principalmente em locais e momentos de diversão (festas, danceterias, etc);
As substâncias são fundamentais no mundo relacional destes jovens e atuam como chave de sociabilidade, seja com desinibidores ou estimulantes;
Há uma escassa consciência social dos riscos das drogas e uma certa tolerância por parte dos adultos.
“Hoje em dia as pessoas raramente usam uma droga só”, afirma o psiquiatra Laranjeira. “Verifica-se o uso maior de múltiplas substâncias, com pessoas trocando uma droga por outra, e usando drogas em várias combinações.”A Organização Mundial de Saúde, por sua vez, alerta: “É evidente que intoxicação, envenenamento e overdoses aumentem com estas novas associações de substâncias”.
O significativo aumento do número de crianças e jovens em condições de vulnerabilidade, o abuso de substâncias psicoativas crescerá entre jovens de idade cada vez menor, revela o estudo da revista Mind. Crianças de rua, por exemplo, uma preocupação que antes só afetava os países do chamado Terceiro Mundo, hoje já são encontradas em cidades tão desenvolvidas como Toronto, no Canadá.
Os especialistas costumam dividir as drogas em dois tipos: leves e pesadas. Drogas leves são as que causam "dependência psíquica", que significa o desejo irrefreável de consumir a droga. Drogas pesadas são aquelas que além da dependência psíquica causam também a física, ou seja, a sua falta acarreta uma síndrome de abstinência tão violenta, com sintomas físicos tão dolorosos, que o viciado procura desesperadamente pela droga a fim de aliviar a ânsia de consumo. Por essa razão, fumo e álcool podem ser considerados como drogas pesadas, apesar de serem socialmente aceitas.
Texto extraído.

Tuesday, June 12, 2007

Morte Prematura






Fatores relacionados ao uso prescrito e uso indevido de sedativos nos Estados Unidos -



Parte I Sedative use and Misuse in the United States Renee D. GoodwinDeborah S. HasinAddiction, 97, 555-562; 2002 Este estudo teve como principal objetivo determinar a prevalência e fatores associados ao uso prescrito e uso indevido de substâncias sedativas na população americana em geral. No Brasil, ainda não temos um estudo que demonstre estas correlações.



Introdução
A prescrição de drogas de abuso está em franco crescimento nos Estados Unidos. Em 1999, 3,5% dos adultos de 18 a 25 anos referiram o uso não médico de pelo menos um medicamento psicotrópico comparado a somente 1,6% em 1994.Os sedativos constituem a classe de medicamentos mais prescrita nos Estados Unidos.


A prevalência do abuso e dependência de sedativos foi estimada em 1,2% em 1991 e trabalhos realizados na Europa demonstraram importante associação entre o uso de sedativos hipnóticos e taxas consideráveis de morbidade e mortalidade prematura. Apesar destas estimativas, pouco se sabe sobre os fatores preditores, riscos e complicações associadas ao uso prescrito e inadequado de sedativos na população norte americana. Já é conhecido que o risco de abuso e problemas relacionados ao uso clínico de sedativos é maior do que outros fármacos clinicamente prescritos.


Em ambientes de tratamento psiquiátrico, os transtornos pelo uso de substâncias são vistos com indicadores de prognóstico ruim e também comprometem a melhora de um transtorno mental quando este está presente em co-ocorrência com um transtorno pelo uso de substância. Muitos estudos mostraram também que pacientes psiquiátricos com transtornos ansiosos, de personalidade e pelo uso de substâncias apresentam um risco maior para abuso de sedativos.


Dados de estudos do início da década de 90 sugeriam que o abuso de sedativos refletia em algumas situações uma tentativa de pacientes psiquiátricos não internados auto-medicarem seus sintomas depressivos. Outros mostraram que o uso disseminado de sedativos poderia estar associado ao início de quadros depressivos.O abuso de sedativos também foi notado em indivíduos com transtorno afetivo bipolar e associado a uma resposta pobre ao tratamento psicofarmacológico.
Uma associação entre suicídio e uso/ abuso de sedativos também foi bastante documentado em amostras clínicas e epidemiológicas. Além disto, sugeriu-se que o abuso de sedativos pode contribuir para a relação entre ataques de pânico e tentativas suicidas. Dadas as complicações e riscos associados ao uso de sedativos em populações clínicas, os autores deste estudo tentaram evidenciar estas mesmas associações em amostras populacionais.Um estudo realizado a partir de uma amostra populacional demonstrou, recentemente, uma relação entre maior uso e abuso de sedativos em indivíduos que cometeram o suicídio. Estudos feitos em gêmeos sugeriram que o abuso ou dependência de sedativos parece ter um importante componente genético.Nenhum estudo, segundo os autores, investigou fatores psicopatológicos e morbidades sociais associadas ao uso inadequado de sedativos nos Estados Unidos.


De acordo com Goodwin e Hasin, os objetivos deste estudo foram três:


1. Determinar a prevalência do uso de sedativos, uso não prescrito e dependência destes em americanos.


2. Determinar diferenças na morbidade psiquiátrica, potencial suicida e psicopatologia familiar entre os que referiram o uso não prescrito de sedativos comparado aos que faziam uso prescrito desta substância e aqueles que se chamavam dependentes da substância.


3. Identificar os fatores correlacionados ao uso não prescrito e a dependência de sedativos na população geral. A hipótese defendida pelos autores é de que o uso indevido de sedativos seria associado a maiores índices de psicopatologia e comportamento suicida na comunidade.


Método A mostra os dados deste estudo foram obtidos a partir de uma amostra populacional de um importante estudo realizado nos Estados Unidos chamado National Comorbidity Survey. Uma amostra representativa da população americana, ou seja, de 8098 adultos de 15 a 54 anos foi analisada a fim de se investigar os fatores associados ao uso de sedativos, uso não prescrito e dependência desta substância. Diagnóstico Os diagnósticos psiquiátricos foram obtidos a partir do CIDI (Composite International Diagnosis Interview) que é uma entrevista estruturada elaborada pela Organização Mundial de Saúde.
Resultados
Características sócio-demográficas e de prevalência A prevalência ao longo da vida para a dependência de sedativos foi de 0,5%, o uso não prescrito foi de 7,1% e o uso prescrito de sedativos foi de 17%. Os sujeitos que referiram o uso não prescrito eram significativamente mais jovens e do sexo masculino do que aqueles que faziam uso prescrito ou que se diziam dependentes de sedativos. Os indivíduos que referiram ser "dependente de sedativos" foram mais do sexo feminino, mais velhos, solteiros e com baixo nível educacional comparado ao uso não prescrito de sedativos. Morbidade Psiquiátrica Parece haver uma relação direta entre os níveis de uso de sedativos e nível psicopatológico. Com exceção da dependência do álcool e do transtorno de personalidade anti-social, a chance para a ocorrência dos transtornos mentais aumentou progressivamente a partir dos que não usavam sedativos, para os que usavam este medicamento prescrito, os que utilizavam sedativos não prescritos e por fim para aqueles que eram dependentes de sedativos. O mesmo padrão foi visto para abuso e dependência do álcool, com exceção de que o índice de indivíduos que se achavam dependentes de sedativos eram menos abusadores/dependentes do álcool do que aqueles que utilizavam sedativos indiscriminadamente sem prescrição médica. Psicopatologia Familiar Indivíduos que receberam medicações sedativas prescritas foram significativamente mais predispostos a ter um dos pais com transtorno depressivo maior, transtorno de ansiedade generalizada, ou que abandonou a família. Aqueles que faziam uso de sedativos sem prescrição médica tiveram os maiores índices para cada tipo de psicopatologia familiar avaliada. Aqueles indivíduos que se disseram dependentes de sedativos apresentaram o maior índice de casos de tentativa de suicídio e abandono pelos pais. Ideação Suicida e comportamento suicida Os dados mostraram uma correlação diretamente proporcional para uso indevido de sedativos e ideação suicida, planejamento suicida e tentativa de suicídio. Fatores relacionados ao uso prescrito e uso indevido de sedativos Uso não prescrito de sedativos X não uso O uso não prescrito de sedativos esteve associado a maior nível educacional, ser do sexo masculino, depressão maior, agorafobia, dependência do álcool e ideação suicida quando comparado aos indivíduos que não faziam uso de sedativos.

Dependência de sedativos X uso não prescrito de sedativos A dependência de sedativos pareceu estar mais relacionada a ter menor nível educacional, ser mais velho e ter um familiar que fazia uso abusivo de medicamentos prescritos.
Discussão O uso de sedativos não prescritos e a dependência de sedativos são comuns nos Estados Unidos. Os dados deste estudo sugerem que aproximadamente 1 a cada 10 americanos fazem uso de sedativos sem prescrição médica ou se tornam dependentes sendo que estes indivíduos apresentam maiores níveis de psicopatologia, ideação suicida e tentativas de suicídio. Parece haver uma relação direta e linear entre o nível de uso de sedativos e o nível psicopatológico, ideação e comportamento suicida. O mecanismo de associação entre o uso indevido de sedativos e os transtornos mentais comórbidos é desconhecido. Pode ser que a depressão e a ansiedade levem ao uso de sedativos, inicialmente prescrito, mas o contrário também é considerado. Estudos como este precisam ser realizados no Brasil a fim de que possamos determinar a prevalência e o impacto do uso de sedativos, prescritos ou não, em nossa população.


Saturday, June 09, 2007

O QUE SÃO INALANTES?

São um vasto grupo de produtos diferentes, usados licitamente em várias das atividades industriais, comerciais e domésticas. São substâncias aspiradas com o objetivo de produzir alterações mentais e ou efeitos de conduta.
Como são voláteis, evaporam à temperatura ambiente, o que facilita que sejam inalados (cheirados) de qualquer recipiente. Popularmente são conhecidos como “cheirinho da loló”, “cola de sapateiro”, “cheirinho do morro”, ou “cheirinho”, além de “lança perfume”, quando apresentam diversas composições e são usadas ilegalmente.

HISTÓRICO

Os inalantes são drogas usadas há séculos pelo homem. Como prova, temos uma estatueta mexicana de 2000 anos de idade que representa um homem usando um cachimbo para inalar Rapé psicoativo. Sabe-se também que na antiga Grécia, na Palestina bíblica e no antigo Egito usavam-se substâncias inaláveis com intuito de experimentar seus poderosos efeitos.

QUEM UTILIZA?

Com a finalidade de abuso, são usados por grande número de meninos de rua brasileiros e de outros países. São, também, experimentados por uma parcela dos estudantes de 1º e 2º graus. Alguns trabalhadores que têm contato com estes produtos na sua atividade também podem passar a abusar os inalantes.


POR QUE SÃO USADOS COM O FIM DE ABUSO?

Porque, caso sejam inalados em quantidade suficiente, produzem excitação e euforia (um tipo de alegria). Junto com estes efeitos aparecem a impulsividade e a agressividade. Com quantidades um pouco maiores há confusão, desorientação, visão embaralhada e perda de auto-controle. A sonolência, incoordenação dos movimentos e fala arrastada ocorrem com doses mais altas. Pode haver inconsciência, com sonhos bizarros, alucinações e até convulsões, em estágios mais graves de intoxicação.
Além disto, náuseas, espirros, tosse, salivação e face avermelhada, seguida de palidez, dor de cabeça e cólicas podem acompanhar o quadro. Existem outros sinais que indicam o uso de inalantes: cheiros característicos encontrados nas roupas ou na respiração do usuário ou, ainda, encontrar o produto na pele, como pode acontecer com as colas.

QUE MAL FAZEM A SAÚDE?

Os efeitos podem ser diferentes, dependendo do tipo de solvente, das doses e do tempo utilizado. Os problemas mais imediatos são os acidentes que o usuário pode sofrer, pela incoordenação motora. Pelo uso crônico, ocorre irritação das mucosas, do sistema respiratório e da pele e pode aparecer lesão no fígado ou no coração. A lesão cardíaca explica as mortes súbitas que ocorrem, às vezes. Há, ainda, atrofia cerebral com diminuição da memória e lesão dos nervos periféricos com diminuição da força ou do fato. Alguns produtos ocasionam alterações do sangue.


PRODUZEM DEPENDÊNCIA?

Sim. Os usuários utilizam os inalantes por vários dias da semana, por longos períodos das suas vidas, em geral com outros usuários. Aumentam a dose usada algumas vezes, porque, com o tempo, a mesma quantidade de drogas produz menos efeito. Quando o indivíduo pára subitamente de usar o inalante os sinais de abstinência são raros e discretos.


EXISTE TRATAMENTO PARA O USUÁRIO DE INALANTES?

Sim. Parar de usar inalante é o melhor tratamento. Mas, também é importante que seja procurada ajuda em algum centro de tratamento, pois a pessoa pode sentir-se mal e necessitar de cuidados adequados. Os centros de tratamento da sua cidade estão acostumados a apoiar e cuidar da saúde física em caso como estes, para evitar que o usuário volte a usar o inalante.


O QUE FAZER PARA RECUPERAR UM USUÁRIO DE INALANTES?

É muito importante que se busque a conscientização do usuário, alertando-o para os perigos do seu uso e auxiliando no seu encaminhamento. As técnicas para a recuperação de usuários de drogas são muito variáveis e devem ser aplicadas somente por especialistas.


ORIGEM DA SUBSTÂNCIA

Na maioria, são derivadas do petróleo.


REPRESENTANTES

Benzina, éter, clorofórmio, tolueno, benzeno, metanol, querosene, gasolina, acetona, tetracloreto de carbono (tira-manchas e limpeza de tapetes e carpetes), oxido nitroso (gás hilariante), thinner, errorex, esmalte para unhas, tintas em geral, fluído para isqueiro, fibras sintéticas (orelhão), desodorantes, spray para cabelo, limpador e polidor de móveis e carros, cola de sapateiro e de aeromodelismo, lança-perfume (mistura de éter com clorofórmio) e o álcool.


UTILIZAÇÃO COMERCIAL E MÉDICA

§ Como utilização comercial:
São encontrados como dissolventes para ceras, colas, graxas, tintas, óleos, em perfumes, corantes, resinas e como combustíveis.

§ Como utilização médica:
O éter e o clorofórmio foram muito utilizados como anestésicos, sendo abandonados pelo risco em sua capacidade de inflamar e causar alterações cardiovasculares.

§ Como extratores de outras substâncias:
O éter, acetona e demais representantes, podem ser usados para extração de outras drogas psicotrópicas como a cocaína e o “crack”.


EFEITOS TERATOGÊNICOS

São efeitos adversos sobre o feto em desenvolvimento, como mal formações físicas ou deficiências funcionais.
A exposição a alguns inalantes pode de fato, reduzir o peso do corpo, a altura e mesmo o QI da criança ao nascer.
Alguns solventes podem ser embriotóxicos, ou capazes de interromper uma gravidez.


EFEITOS CARCINOGÊNICOS

Há suspeitas de que vários deles sejam carcinogênicos, isto é, produzem ou propiciam o desenvolvimento de câncer. Até agora, o benzeno é o único solvente sobre o qual esses efeitos tem sido extensivamente estudados. O clorofórmio e o formaldeido, podem ser carcinogênicos, com isso intensificam-se os esforços para avaliar todos os solventes.

EFEITOS CARDIOVASCULARES

Após a inalação de alguns solventes, foi observado em alguns hospitais, um fenômeno de morte súbita, com isso os pesquisadores descobriram que os inalantes podem ter efeitos danosos sobre o funcionamento normal do coração.
- podem produzir fibrilação ventricular e arritmias
- o éter causa taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos) e aumento da pressão arterial
- deprimem a capacidade de contração do músculo cardíaco.


OUTROS EFEITOS

v respiração difícil
v aumento do volume do fígado
v rompimento de vasos sangüíneos nos rins
v inflamações e deformidades vasculares
v lesão de medula óssea, resultando diminuição da produção de glóbulos brancos, vermelhos e anticorpos
v alterações nos órgãos de reprodução
v hemorragias cerebrais
v insônia e depressão
v redução do campo visual
v alterações dos sistemas auditivo, olfativo, cutâneo e gustativo
v perda da sensibilidade nas mãos e nos pés
v demência senil

Friday, June 08, 2007

O Instrumento da Morte







Jovens adultos seriamente feridos em acidentes de trânsito envolvendo o consumo de álcool e sua percepção do papel do álcool no evento MS SommersJM DyehouseSR Howe e colaboradores Publicado no AMERICAN JOURNAL of CRITICAL CARE (VOL 9, p. 28-35, 2000)Trabalho desenvolvido pela Inno Vision Communications, Aliso Viejo, Califórnia, EUA.

Introdução
Aproximadamente 40% de todas as fatalidades no trânsito estão associadas ao uso de álcool. A hospitalização por lesões graves depois de um acidente de trânsito, envolvendo álcool, pode ser uma oportunidade para mudar o comportamento de consumidores de álcool, não dependentes, evitando assim o risco futuro de morte ou incapacidade física. Objetivo do trabalhoDeterminar em que medida adultos não dependentes de álcool, com idades entre 18 e 45 anos, e que se feriram gravemente em acidentes de veículos a motor, envolvendo o consumo de álcool, atribuem o acidente à ingestão de bebidas. HipóteseAdolescentes que possuem um mentor seriam menos propensos em se engajar em comportamentos de alto risco, quando comparados com aqueles que não possuem um mentor adulto. Método132 sujeitos foram entrevistados durante sua permanência em hospital para tratamento de lesões graves ocorridas em acidentes de veículos a motor envolvendo consumo de bebidas alcoólicas.
A entrevista incluía a questão: "Em que medida você acredita que seu consumo de álcool foi responsável pelos seus ferimentos?" Respostas foram medidas em uma escala de sete pontos, variando de 1 (nenhuma responsabilidade) a 7 (total responsabilidade). Resultados37,8% dos entrevistados responderam "nenhuma responsabilidade", 24,3% responderam "alguma responsabilidade" e 37,9% responderam "grande ou total responsabilidade".
Foi encontrada uma associação estatisticamente importante entre o nível alcoólico no sangue, no momento do acidente, e a atribuição da responsabilidade pelo acidente ao consumo de bebidas. ConclusãoMais de 60% dos pacientes feridos nos acidentes estudados atribuíram ao consumo de álcool a ocorrência de seus ferimentos (parcial ou totalmente). Quando sóbrios, pacientes hospitalizados que apresentavam os mais altos níveis de álcool no sangue no momento de sua entrada no hospital são mais propensos a atribuir ao consumo de álcool a razão de seus ferimentos.
Assim, a hospitalização dessas vítimas é uma oportunidade importante e adequada para realizar aconselhamentos e outros tipos de intervenção visando a diminuição do consumo de álcool.

Thursday, June 07, 2007

Lesões Fatais


Uma pesquisa realizada pela Universidade de Amsterdã revelou que pequenas doses de ecstasy são suficientes para causar danos à memória.
O estudo, publicado na revista científica Archives of General Psychiatry, foi comandado pelo professor Ben Schmand e recrutou 188 voluntários que nunca haviam experimentado a droga antes, mas admitiram que o fariam num futuro próximo.
O grupo foi submetido a uma bateria de testes de atenção e de memória.
Dois anos depois, os pesquisadores analisaram novamente os voluntários, dividindo-os em dois grupos. O primeiro incluía 58 pessoas que admitiram ter experimentado a droga pelo menos uma vez e, o segundo, com 60 voluntários que não haviam tomado ecstasy. Os 70 restantes não participaram.
Em entrevista à BBC Brasil, o pesquisador Ben Schmund disse que, em média, os novos usuários haviam experimentado a droga três vezes e que a “baixa dose foi suficiente para afetar a memória”.
“A perda da memória é sutil, muitas pessoas nem percebem. Mas a pesquisa mostra que se elas nunca tivessem usado a droga, teriam tido um desempenho melhor”, avalia Schmund.
No novo teste, os dois grupos ouviam atentamente a uma lista com 15 palavras e tinham de repeti-las 20 minutos depois. Numa segunda etapa, a lista incluía 30 palavras e, novamente, os pesquisadores pediram aos voluntários que as repetissem 20 minutos mais tarde.
“Foi na segunda etapa que constatamos as maiores diferenças entre os dois grupos. Os novos usuários esqueceram várias palavras", conta o professor.
"Nós concluímos que mesmo pequenas doses de ecstasy estão associadas à diminuição da memória verbal”.
O estudo, que contou com o apoio do Ministério da Saúde holandês, teve como objetivo estudar os efeitos do ecstasy, droga considerada pesada e proibida na Holanda.
Serotonina
A principal razão para a perda da memória se deve à ação da droga, que diminui a quantidade da serotonina.
O hormônio é responsável por várias funções cognitivas, mas desempenha um papel importante para o aprendizado e a memória.
Também conhecida como a "droga do amor", o ecstasy provoca a sensação de euforia e geralmente é consumido em boates.

Morte e Saúde



Oxycontin






Em entrevista ao canal de televisão E!, Michael Lohan, pai de Lindsay, disse que sua filha é viciada em várias drogas, incluindo álcool e o analgésico Oxycontin.
Consumir oxicodona, que é vendida em farmácias de forma controlada, está na moda entre a juventude americana de classe alta. Mas o analgésico tem efeitos parecidos ao do ópio e se consumido com freqüência pode viciar rapidamente
Crianças e adultos com câncer, graves lesões traumáticas, dores em afecções reumatológicas, fibromialgia e outras, têm sua vida cerceada, tamanha sua intensidade.
Nos EUA a fabricante Purdue Pharma, desenvolveu e colocou no mercado o analgésico derivado do ópio, OxyContin. Muito mais potente que a morfina e outros opiáceos como o Percodan, Demerol...
No OxyContin foram reduzidos os efeitos colaterais, como o ressecamento intestinal, problemas urinários, enjôos, boca seca e vômitos que apresentavam seus antecessores.
Infelizmente, diversos avanços farmacológicos que têm o intuito de abrandar o sofrimento de milhares de pessoas, acabam com má fama por causa do seu mau uso por parte de pessoas inidôneas visando o lucro fácil, ilícito e também pelos que deturpam a nobre finalidade inicial, utilizando medicamentos que são bálsamos das dores do corpo para aplacar as dores da alma. O ser humano, geralmente, sente dificuldade em distinguir entre a dor física e psíquica.
Todas as drogas que são objeto de abuso nos EUA, têm merecido a devida atenção por parte das autoridades, da mídia, enfim, de toda comunidade, mas o OxyContin, além da atenção, tem gerado inúmeras polêmicas.
O FDA (órgão que controla medicamentos nos EUA) aprovou o OxyContin em 1995 para tratar a dor persistente moderada e severa, e só pode ser adquirido mediante receita médica. A droga foi projetada para ao ser ingerida ir liberando lentamente o ingrediente ativo, oxycodone, num período de 12 horas.
O abuso do OxyContin começou nos estados de Kentucky, Virgínia e Maine, conhecida como "hililbilly o heroin" (heroína do pobre), por ser uma droga relativamente barata (não que seja barata, se tornou mais accessível porque lá os planos de saúde cobrem) e se espalhou pelo resto do país. Os usuários recreacionais trituram os comprimidos e, inalam; misturam à água e injetam na corrente sanguínea; bebem, misturado ao álcool ou em combinação com outras drogas. Usado de formas diferentes à recomendada pelos médicos aos pacientes, o oxycodone proporciona um "barato" euforizante a quem o consome.
Sendo o OxyContin um analgésico e ao ser esmagado e consumido, faz liberar pela corrente sanguínea de uma pessoa sadia de uma só vez, uma quantidade de opiáceo muito mais forte que a heroína e que em um doente seria liberado lentamente. Claro que os casos de overdoses estão assustando os americanos.
A overdose dessa droga produz depressão respiratória, sonolência, coma, flacidez dos músculos, pele fria, confusão, pupilas pequenas, bradicardia, hipotensão. A overdose severa pode conduzir à apnéia, ao colapso circulatório e à morte.
Apenas na Flórida, nos primeiros seis meses de 2001, foram registrados 243 casos de overdose.
A disparada em busca do OxyContin para recreação provocou um número de assalto a farmácias, para roubar a droga, sem precedentes. Somente em Massachusets 37 farmácias foram roubadas. Isso está criando dificuldade para os pacientes que dependem da droga para minorar seu sofrimento, pois muitas farmácias deixaram de manter o medicamento em seus estoques temendo pela vida dos clientes e funcionários.
A papoula é uma linda flor e a partir dela são produzidos remédios para amenizar a dor, mas é também uma flor ambígua. Da mesma forma que embeleza os olhos e alivia dores, não perdoa quem dela abuse e o preço é a vida.
Diga Não a Morte e Sim a Vida